Marcello Nitsche

Marcello Nitsche - Homem 5 (Autorretrato)

Homem 5 (Autorretrato)

acrilica sobre tela
150 x 150 cm
Marcello Nitsche - Sem Título

Sem Título

recorte de acrílico
44 x 22 cm
assinatura na peça
Prêmio Sintonia, 1981, 3º Lugar, Jingle Central de Rádio.
Marcello Nitsche - Vermelho Fiesta

Vermelho Fiesta

látex sobre PVC
1983
dimensões variáveis
assinatura no verso

Marcello Nitsche (São Paulo SP 1942)

Pintor, artista intermídia, escultor, desenhista, gravador, professor.

Cursa a Faculdade de Belas Artes da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo, onde conclui a licenciatura em desenho, em 1969. Recebe, nesse ano, o prêmio da Prefeitura do Município de São Paulo para obra de pesquisa mais relevante na Bienal Internacional de São Paulo. No início da carreira, atua como gravador, passando logo depois a se dedicar à pintura. Aproxima-se da arte pop, realizando pinturas inspiradas no processo de elaboração da imagem utilizado nas histórias em quadrinhos. Desde os anos 1980, a gestualidade da pintura e a trama de pinceladas passam a ser temas centrais em sua produção. Possui esculturas em espaços públicos, como Garatuja, 1978, uma estrutura modulada, instalada na praça da Sé, e Pincelada Tridimensional, 2000, no parque da Luz, ambas em São Paulo. Em pinturas realizadas a partir de 2001, inspira-se nos códigos de barra, e explora linhas verticais e seqüências de números.

Comentário Crítico

Marcello Nitsche inicia a carreira como gravador. Logo depois, passa a se dedicar à pintura, trabalhando inspirado pela linguagem da arte pop. Não por acaso, o físico e crítico de arte Mário Schenberg diz que ele é "o mais pop dos artistas brasileiros".1 Em seus quadros, apropria-se das histórias em quadrinhos, com ironia e senso de humor. A partir de 1965, inicia um processo de afastamento da tinta e do pincel, passa a trabalhar com imagens gráficas e formatos objetivos e não convencionais. O trabalho politizado Aliança para o Progresso, 1965, é exemplar desta fase.

Em 1968, realiza Bolhas, grandes esculturas infláveis, que expõe no Salão de Brasília e na Bienal Internacional de São Paulo. Segundo a crítica Aracy Amaral, esses infláveis são "um dos pontos mais altos da criatividade brasileira daquela década, ambientais e instigantes, vinculam a obra com o público participante e seu contexto".2 Em 1969, faz seu primeiro filme: Acrilírico. Dois anos depois, continua essa produção. Faz cinema experimental em Super-8, com as obras O Mar e Cubo de Fumaça.

Durante a primeira metade da década de 1970, realiza outros filmes. Co-dirige o curta-metragem Superfícies Habitáveis, 1973 e faz Auto-Retrato e Costura:, 1975. Esses trabalhos demonstram um interesse crescente do artista pela apropriação de gêneros e elementos consagrados da tradição artística. Dentro dessa linha de pesquisa, em 1978, realiza a escultura Garatuja, uma grande estrutura modulada, que imita um dos gestos da pintura: a garatuja. A peça é colocada na Praça da Sé, em São Paulo, sendo a primeira de uma série de trabalhos tridimensionais exibidos em locais abertos.

Nos anos 1980, os elementos gestuais da pintura se transformam no principal assunto do trabalho de Nitsche. O artista toma as pinceladas livres e os gestos espontâneos, e os converte em signos gráficos. O trabalho torna-se cada vez mais complexo. Ao invés de lidar com um gesto, passa a trabalhar a trama de pinceladas. Na escultura Pincelada Tridimensional, 2000, uma malha de gestos é convertida em forma gráfica, formalizada como objeto tridimensional e depois instalada no Parque da Luz, em São Paulo. Essas formas gestuais e objetivadas são exploradas durante as décadas de 1980 e 1990. Em 2001, desenvolve uma nova série de pinturas que se inspiram nos códigos de barra. Segundo a historiadora Ana Maria Belluzzo, "os quadros modulados por linhas verticais e marcados por números, são pinturas reduzidas, particularizadas pela variação de mínimos elementos (...) A exploração das possibilidades do próprio código de barras, abre uma nova etapa de investigação para Marcello Nitsche, que individualiza e diversifica cada quadro, cada série, cada múltiplo".3

Notas
1 SCHENBERG, Mario. Marcelo Nitsche. In: ______. Pensando a arte. São Paulo: Nova Stella, 1988. p. 41.
2 AMARAL, Aracy. Olhando os fragiles de Nitsche. In: ______. Arte e meio artístico: entre a feijoada e o x-burguer : 1961 - 1981. São Paulo: Nobel, 1983. p. 357.
3 NITSCHE, Marcello. O código universal da pintura versus; o código universal dos produtos. São Paulo: Galeria São Paulo, 2002.

Críticas

"(...) Extraordinariamente provocante, terrivelmente grave, o trabalho [Bolha]de Nitsche assusta, no seu desenvolver inicial, o público que o rodeia como um organismo vivo e estranho a estender seu poder evolutivo pelo ambiente que passa a ocupar cada vez mais atemorizando os assistentes mais próximos, pressionando fisicamente o espectador. (...) Mesmo o ruído da máquina acompanhando e 'crescendo' até o 'orgasmo' do trabalho é importante, do ponto de vista de comunicação, participando a cada presente uma vibração nesse envolver erótico da forma-sexo, genital da obra em repouso, até seu clímax".
Aracy Amaral
Amaral, Aracy, apres. Dos carimbos à bolha. In: NITSCHE, Marcello. Marcello Nitsche. Apres. Aracy Amaral. São Paulo: Galeria Arte Global, 1976.

"Marcello Nitsche é uma das figuras mais promissoras da jovem arte brasileira, o mais dotado de sua geração em São Paulo. Ele é talvez o mais pop dos artistas brasileiros. Mas o seu estilo pop não é de maneira alguma mera repetição de tendências pop de outros países: nasce de uma vivência autêntica e profunda do ambiente da metrópole paulista, especialmente do que a caracteriza como grande centro industrial brasileiro. Aliás a grande diferença entre Nitsche e os artistas cariocas da Nova Objetividade provém exatamente da sua captação desse ambiente, que não existe no Rio de Janeiro ou em qualquer outra cidade brasileira. Marcello Nitsche é para São Paulo o que Hélio Oiticica e Rubens Gerchman são para Guanabara. Em minha opinião uma autêntica pop brasileira só pode nascer em São Paulo, cidade moderna quase sem presença viva do passado, onde a massificação contemporânea se faz sentir com força incomparavelmente maior do que nas demais cidades brasileiras. (...) Nitsche tem um senso visual extremamente moderno, muito sutilmente moderno. Repugna-lhe uma certa boniteza dos cartazes de publicidade, tão freqüentemente encontrada até nos bons artistas pop brasileiros. Sabe ver estruturas plásticas extremamente informais ou mesmo fluidas, que escapam aos nossos artistas pop que sofreram a influência do Concretismo. Nos seus objetos as estruturas aparecem sempre como produtos da vida social, nunca como elaborações plásticas voluntariamente procuradas".
Mario Schenberg
[Texto escrito originalmente em 1967]
SCHENBERG, Mario. Pensando a arte. Fotografia Romulo Fialdini. Sao Paulo: Nova Stella, 1988. p. 41-42.

"A beleza nas obras de Marcello Nitsche está nas razões que animam a técnica com que são feitas. 
Essas técnicas, que o artista domina, domina de forma invejável, são exigidas pelas suas idéias sobre o que fazer para dizer o que se pretende. E o que dizem é um discurso intrigante e belíssimo sobre as virtudes da natureza. Emoção surpreendente e reveladora sobre os fenômenos da natureza, discurso sobre o conhecimento, intrigante, insubstituível. Um doce e suspirado olhar sobre as origens e o eterno inacabamento da formação da consciência e da linguagem. Os caminhos do homem no universo. Os infláveis, o cubo desenhado com nuvens claras no céu azul. . . cada um é um modo de repetir formas nunca construídas assim antes. Mecânica dos fluidos, capilaridade, tensão superficial, momentos da matéria, natureza surpreendida para revelar novas formas de conhecer, novas configurações daquela mesma aparente sempre natureza que agora já não é o que simulava. Ciência e técnica desenhadas em linguagens inventadas sob a forma artística".
Paulo A. Mendes da Rocha
NITSCHE, Marcello. Marcello Nitsche. Apresentação Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Ana Cláudia Roso Escritório de Arte, 1994.

Exposições Individuais

1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Grupo B
1975 - Curitiba PR - Costura na paisagem, manifestação de Arte na Pedreira do Pilarzinho
1975 - Curitiba PR - Individual, na Fundação Cultural de Curitiba
1975 - Washington (Estados Unidos) - Individual, na Art Gallery of Brazilian Cultural Institute
1976 - São Paulo SP - Homem e Paisagem, na Galeria Global
1977 - São Paulo SP - Individual, na Múltipla Galeria de Arte
1977 - Washington (Estados Unidos) - Individual, na Art Gallery of Brazilian Cultural Institute
1978 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Guignard
1979 - São Paulo SP - Individual , na Itaugaleria
1980 - João Pessoa PB - Exposição do Objeto Cor, no Núcleo de Arte Contemporânea
1980 - São Paulo SP - Individual , na Itaugaleria
1980 - São Paulo SP - Performance: Objetos Frágiles, na Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo
1981 - Porto Alegre RS - Performance: Objetos Frágiles, no Espaço Nervo-Ótico
1981 - Rio de Janeiro RJ - Performance: Objetos Frágiles, na Funarte/INAP
1981 - São Paulo SP - Alegres Saudações, na Galeria de Arte São Paulo - Prêmio Melhor Exposição do Ano - APCA
1982 - Curitiba PR e Rio de Janeiro RJ - Alegres Saudações, na Fundação Cultural de Curitiba e no MAM/RJ
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Suzanna Sassoun
1983 - São Paulo SP - Pinceladas, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1984 - Caxias do Sul RS - A Bolha, Objeto Lúdico, na Faculdade de Artes Plásticas da Universidade de Caxias do Sul
1984 - Fortaleza CE - Individual, na Galeria Dodora
1984 - Rio de Janeiro RJ - Linhas, na Galeria Artespaço
1984 - São Paulo SP - Projeto, Releitura, Homenagem a Waldemar Cordeiro, na Pinacoteca do Estado
1985 - São Paulo SP - Gestos Planos e Linhas, na Galeria Paulo Figueiredo
1985 - São Paulo SP - Mesas, na Galeria Susana Sasson
1986 - Presidente Prudente SP - A Bolha, na Secretaria de Cultura de Presidente Prudente
1986 - Rio de Janeiro RJ - Planos, na Galeria Artespaço
1987 - Jundiaí SP - Linhas e Manchas, na Prefeitura Municipal de Jundiaí
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Millan
1991 - João Pessoa PB - Performance, no Triangulo Inflado
1993 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ana Cláudia Roso Escritório de Arte
1994 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ana Cláudia Roso Escritório de Arte
2000 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte
2002 - São Paulo SP - O Código Universal da Pintura versus o Código Universal dos Produtos, na Galeria de Arte São Paulo 
2005 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Merian Mauro
2008 - São Paulo SP - Explosões, na Estação Pinacoteca
2008 - São Paulo SP - O Espaço Onomatopaico, no Centro Universitário Maria Antonia

Exposições Coletivas

1965 - São Paulo SP - 1º Encontro Universitário de Artes Plásticas - menção honrosa
1965 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Ponto de Encontro
1966 - Campinas SP - 2º Salão de Arte Contemporânea - menção honrosa
1966 - São Paulo SP - 2º Encontro Universitário de Artes Plásticas - menção honrosa
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional Cláudio Santoro - Prêmio Nacional de Brasília
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - grande medalha de prata
1967 - Rio de Janeiro RJ - Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Aquisição Itamaraty
1967 - São Paulo SP - Coletiva, na Rex Gallery & Sons
1968 - Brasília DF - Salão de Arte Moderna do Distrito Federal - Prêmio Nacional de Brasília
1968 - Campinas SP - 4º Salão de Arte Contemporânea, no MACC - prêmio pesquisa
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - Rio de Janeiro RJ - Objetos Infláveis, no MAM/RJ
1968 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Art-Art
1968 - São Paulo SP - Primeira Feira Paulista de Opinião, no Teatro Ruth Escobar
1969 - Paris (França) - 4ª Bienal de Paris - artista indicado para representar o Brasil
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Prefeitura do Município de São Paulo
1970 - Belo Horizonte MG - Objeto e Participação, no Palácio das Artes
1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1972 - Medelín (Colômbia) - 3ª Bienal de Arte Coltejer
1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1973 - Cáli (Colômbia) - 2ª Bienal de Artes Gráficas
1973 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Astréia
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1975 - Curitiba PR - Arte na Cidade, no MAC/PR
1975 - Washington (Estados Unidos) - Coletiva, na Art Gallery of Brazilian Cultural Institute
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - Washington (Estados Unidos) - Coletiva, na Art Gallery of Brazilian Cultural Institute
1978 - Buenos Aires (Argentina) - 15 Jovens Artistas do Brasil (1978 : Buenos Aires, Argentina) - Museo de Arte Moderno de Buenos Aires (Argentina)
1978 - Buenos Aires (Argentina) - 15 Jovens Artistas do Brasil, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1978 - São Paulo SP - 15 Jovens Artistas do Brasil, no MAB/Faap
1978 - Rio de Janeiro RJ - 18º Arte e Pensamento Ecológico, na Biblioteca Euclides da Cunha
1978 - São Paulo SP - 1º Encontro Internacional de Vídeo-Arte de São Paulo, no MIS/SP
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1979 - São Paulo SP - O Desenho como Instrumento, na Pinacoteca do Estado
1979 - São Paulo SP - O Múltiplo na Arte, na Galeria Múltipla de Arte
1979 - São Paulo SP - Volta à Figura: década de 60, no Museu Lasar Segall
1979 - São Paulo SP - Xerox, na Galeria Pindorama
1980 - Belo Horizonte MG - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas de Belo Horizonte - prêmio intervenção urbana para Vaca de Concreto
1980 - São Paulo SP - Dois Metros e Uma Página, na sede da Cooperativa dos Artistas Plásticos
1980 - São Paulo SP - Xerografias, na Pinacoteca do Estado
1981 - Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar
1981 - São Paulo - Artistas Contemporâneos, na Galeria de Arte São Paulo
1981 - São Paulo SP - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1981 - São Paulo SP - Heliografias, na Pinacoteca do Estado
1981 - São Paulo SP - Mostra de Heliografia, na Pinacoteca do Estado
1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1982 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Futebol, no MAM/RJ
1982 - São Paulo SP - Artemicro, no Paço das Artes e no MIS/SP
1983 - Rio de Janeiro RJ - 3000 Metros Cúbicos, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional Cláudio Santoro - Fundação Cultural de Brasília
1985 - São Paulo SP - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Fortaleza CE - Imagine: o planeta saúda o cometa, na Arte Galeria
1986 - Porto Alegre RS - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, no Margs
1986 - São Paulo SP - 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - Prêmio Júlio Bogoricin pelo conjunto da obra
1986 - São Paulo SP - A Nova Dimensão do Objeto, no MAC/USP
1986 - São Paulo SP - Seis Tempos: 80 anos, na Pinacoteca do Estado
1987 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1988 - Pequim (China) - 1ª Exposição Brasil-China, na Galeria de Belas Artes da China
1988 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Bienal de Escultura, na EAV/Parque Lage
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1988 - São Paulo SP - MAC 25 Anos: aquisições e doações recentes, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1989 - Rio de Janeiro RJ - 200 anos de Revolução Francesa, na Galeria GB
1989 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva Caminhos, no Rio Design Center
1989 - São Paulo SP - Dia Mundial do Meio Ambiente, Manifestação Plástica, na Praça da Sé
1990 - São Paulo SP - 18 anos da Galeria Múltipla, na Múltipla Galeria de Arte
1990 - São Paulo SP - A Cor na Arte Brasileira, no Paço das Artes
1990 - São Paulo SP - Bardi 90: Homenagem aos 90 anos do Professor Maria Bardi, no Masp
1990 - São Paulo SP - O Múltiplo na Visão de Baravelli, Marcello Nitsche, Maria Bonomi, Noberto Nicola, Peticov e Vlavianos, na Múltipla Galeria de Arte
1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte
1991 - São Paulo SP - A Cor na Arte Brasileira. Retrospectiva, no Paço das Artes
1991 - São Paulo SP - Dois Períodos, na Nova Galeria Múltipla
1991 - São Paulo SP - Exposição Final de Ano, na Galeria Choice
1991 - São Paulo SP - Museu Imaginário, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1994 - Belo Horizonte MG - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70
1994 - Penápolis SP - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, na Galeria Itaú Cultural
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, no Itaú Cultural
1995 - São Paulo SP - 1ª United Artists, na Casa das Rosas
1996 - Brasília DF - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, na Galeria Itaú Cultural
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas
1997 - São Paulo SP - Além da Forma/No Limite da Forma, na Casa das Rosas
1997 - São Paulo SP - Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas
1997 - São Paulo SP - Quatro Matérias, na Skultura Galeria de Arte
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Rio de Janeiro RJ - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no MAM/RJ
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1998 - São Paulo SP - Arte Contemporânea, na Sérgio Caribé Galeria de Arte
1998 - São Paulo SP - Coleção 98 Skultura, na Skultura Galeria de Arte
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. A Técnica, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Coleção Pirelli no Acervo do MAM: a arte brasileira nos anos 60, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado
2001 - Campinas SP - Deslocamentos do Eu: o auto-retrato digital e pré-digital na arte brasileira 1976 - 2001, no Itaú Cultural
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2002 - Fortaleza CE - Ceará Redescobre o Brasil, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Infláveis, no Sesc Belenzinho
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Quem Faz as Bienais, na Galeria Múltipla de Arte
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
2004 - São Paulo SP - Bienais, no Hotel Sofitel São Paulo
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake
2005 - São Paulo SP - Visualidades/Técnicas, no Instituto Cervantes   
2005 - Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no Museu Oscar Niemeyer
2006 - São Paulo SP - MAM, na Oca
2006 - São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro-Brasil
2007 - São Paulo SP - Anos 70 - Arte como Questão, no Instituto Tomie Ohtake
2008 - São Paulo SP - Arte Pela Amazônia: arte e atitude, na Fundação Bienal
2008 - São Paulo SP - MAM 60, na Oca
2008 - São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no MAM
2009 - São Paulo SP - Dois Tempos, na AC Galeria de Arte

Fonte: Itaú Cultural