Oswaldo Goeldi

Oswaldo Goeldi (Rio de Janeiro RJ 1895 - idem 1961)

Gravador, desenhista, ilustrador, professor.

Filho do cientista suíço Emílio Augusto Goeldi. Com apenas 1 ano de idade, muda-se com a família para Belém, Pará, onde vivem até 1905, quando se transferem para Berna, Suíça. Aos 20 anos ingressa no curso de engenharia da Escola Politécnica, em Zurique, mas não o conclui. Em 1917, matricula-se na Ecole des Arts et Métiers [Escola de Artes e Ofícios], em Genebra, porém abandona o curso por julgá-lo demasiado acadêmico. A seguir, passa a ter aulas no ateliê dos artistas Serge Pahnke (1875 - 1950) e Henri van Muyden (1860 - s.d.). No mesmo ano, realiza a primeira exposição individual, em Berna, na Galeria Wyss, quando conhece a obra de Alfred Kubin (1877 - 1959), sua grande influência artística, com quem se corresponde por vários anos. Em 1919, fixa-se no Rio de Janeiro e passa a trabalhar como ilustrador nas revistas Para Todos, Leitura Para Todos e Ilustração Brasileira. Dois anos depois, realiza sua primeira individual no Brasil, no saguão do Liceu de Artes e Ofícios. Em 1923, conhece Ricardo Bampi, que o inicia na xilogravura. Na década de 1930, lança o álbum 10 Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi, com introdução de Manuel Bandeira (1886 - 1968), faz desenhos e gravuras para periódicos e livros, como Cobra Norato, de Raul Bopp (1898 - 1984), publicado em 1937, com suas primeiras xilogravuras coloridas. Em 1941, trabalha na ilustração das Obras Completas de Dostoievski, publicadas pela Editora José Olympio. Em 1952, inicia a carreira de professor, na Escolinha de Arte do Brasil, e, em 1955, torna-se professor da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, onde abre uma oficina de xilogravura. Em 1995, o Centro Cultural Banco do Brasil realiza exposição comemorativa do centenário do seu nascimento, no Rio de Janeiro.

Comentário Crítico

Oswaldo Goeldi nasce no Rio de Janeiro. Filho do cientista suíço Emílio Augusto Goeldi, muda-se para Belém, Pará, com 1 ano de idade. Seu pai funda na cidade o Museu de História Natural e Etnografia, hoje Museu Emílio Goeldi. Vive em Belém até os 6 anos. Muda-se com a família para Berna, na Suíça, onde inicia seus estudos. Interessado em engenharia, vai para Zurique e ingressa na Escola Politécnica, em 1914. Sua estada na cidade é atribulada. A Europa vive o início da I Guerra Mundial (1914-1918) e, na sua admissão na Politécnica, Goeldi é convocado para o serviço militar, interrompendo os estudos. No Exército, atua como sentinela da fronteira e fica longe dos combates. Cerca de um ano depois, seu interesse pelo desenho cresce na mesma medida em que diminui a vontade de continuar cursando engenharia.

Em 1917, após a morte do pai, o artista abandona a Politécnica e se transfere para Genebra, com o intuito de estudar arte. Passa seis meses na Ecole des Arts et Métiers [Escola de Artes e Ofícios]. Decepciona-se, e passa a ter aulas no ateliê dos artistas Serge Pahnke (1875 - 1950) e Henri van Muyden (1860 - s.d.). Depois de curto período sob a tutela dos dois, abandona definitivamente os estudos de arte. No entanto, trabalha muito. Sua produção é exibida em uma primeira individual, ainda naquele ano, na Galeria Wyss, em Berna. Na exposição, conhece a obra de Alfred Kubin (1877 - 1959). Esse contato é decisivo para sua formação. Goeldi interessa-se pelo aspecto imaginativo e sombrio de suas cenas. Nesse período, seus desenhos incorporam temas mórbidos, ambientados em cenários aterradores. Na mesma época, faz amizade com o pintor Hermann Kümmerly. Realiza, com ele, as primeiras litografias.

Goeldi volta para o Brasil em 1919 e passa a residir no Rio de Janeiro. Adapta-se com dificuldade à vida carioca. Ele, que se sentia "um europeu sentimental",1 se ressente da defasagem cultural e do provincianismo da sociedade. Dois anos depois expõe no saguão do Liceu de Artes e Ofícios, já atuando como ilustrador na revista Para Todos, desde o ano de seu desembarque. A mostra é mal recebida pela imprensa e lhe dá a medida da resistência do meio artístico brasileiro aos avanços artísticos da Europa. Apesar dos comentários negativos, a exposição o aproxima de um grupo de escritores, artistas e intelectuais interessados na renovação criativa, como Beatrix Reynal, Aníbal Machado (1894 - 1964), Otto Maria Carpeaux (1900 - 1978), Manuel Bandeira (1886 - 1968), Álvaro Moreyra (1888 - 1964), Ronald de Carvalho (1893 - 1935), Di Cavalcanti (1897 - 1976) e Rachel de Queiroz (1910 - 2003), que ainda não tinham prestígio. O apoio, no entanto, não é suficiente. O artista se abala. Torna-se cada vez mais avesso ao mundo cultural carioca e próximo da vida boêmia.

Em 1922, desentende-se com a família. Contrariados, os parentes tentam enviá-lo para a Europa. O grupo de intelectuais que havia se aproximado do artista, evita a sua partida e se esforça para garantir sua permanência no país. Em 1923, inicia  experimentos com xilogravura. Aproxima-se da técnica por meio de Ricardo Bampi. Diz que começa a gravar para "impor uma disciplina às divagações a que o desenho o levava".2 Em depoimento ao crítico e poeta Ferreira Gullar (1930) conta ter sentido "a necessidade de dar controle a estas divagações".3 Nessa época, Goeldi muda-se para Niterói, onde pode trabalhar isolado. Faz xilos, desenhos e ilustrações e contribui para o periódico O Malho. Segundo a historiadora Noemi Silva Ribeiro, no fim da década de 1920 Goeldi passa a sobreviver como ilustrador.4 Colabora em revistas, faz imagens para o romance Canaã (1928), de Graça Aranha (1868 - 1931), e para o livro Mangue (1929), de Benjamin Constallat (1897 - 1961). As imagens, no entanto, não são publicadas. Em 1930, lança o álbum 10 Gravuras em Madeira, com prefácio de Manuel Bandeira. Em suas gravuras a superfície é predominantemente negra. Em Abandono (1930), as figuras aparecem vazadas na tinta. Goeldi abre uns poucos traços na madeira, com o que a luz, em suas xilos, parece lutar para conquistar presença em meio às superfícies negras.

Com a venda do álbum, arrecada dinheiro para ir para a Europa. Expõe em Berna e em Berlim. Reencontra seu amigo Kümmerly e expõe com ele em Muri, na Suíça. Visita Alfred Kubin, com quem se correspondia desde 1926. Goeldi reconhece o débito com o artista austríaco, com quem mantém correspondência por toda a vida. Na sua estada, faz alguns desenhos e deixa trabalhos em coleções na Suíça, Áustria e Alemanha. Retorna ao Brasil por volta de 1932. Nesse ano experimenta o uso da cor em suas xilogravuras.

Em 1937, ilustra o livro Cobra Norato (1931) de Raul Bopp (1898 - 1984), com trabalhos coloridos. Nesse momento, os principais intérpretes da obra de Goeldi ressaltam o afastamento de sua principal referência: Alfred Kubin. Isso não diminui sua admiração pelo austríaco. Seu trabalho, paulatinamente, toma outros rumos,5 afirmando uma linguagem própria e singular. Suas imagens, também visionárias, ao contrário das do mestre austríaco, referem-se, no entanto, à realidade, não a mundos fantásticos. Os sulcos feitos na madeira revelam o que Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987) chama de "a irrealidade do real".6 O assombro que faz parte do nosso cotidiano.

Nos anos de 1940, sua vida como ilustrador se consolida. Em 1941, colabora regularmente no jornal A Manhã. Na mesma década, realiza imagens para a revista Clima e para livros de Dostoievski (1821 - 1861) e Cassiano Ricardo (1895 - 1974). O reconhecimento torna-se mais evidente a partir de 1950, ano em que expõe na 25ª Bienal de Veneza. Um ano depois, ganha o prêmio de gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Nessa década, a cor aparece de maneira mais pronunciada em suas gravuras. Em O Ladrão (ca.1955), o artista mostra formas coloridas nos intervalos da mancha negra que predomina na cena. Em 1956, é realizada sua primeira retrospectiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Nesse momento, Goeldi já é um artista de renome. Além de trabalhar em suas gravuras com regularidade, inicia, em 1952, sua carreira de professor, na Escolinha de Arte do Brasil. Três anos mais tarde, ensina xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Com ele estudam, entre outros, os artistas Antonio Dias (1944), Gilvan Samico (1928) e Anna Letycia (1929). Numa quarta-feira de cinzas do dia 15 de fevereiro de 1961, Oswaldo Goeldi é encontrado morto em seu pequeno apartamento.

Notas
1 Carta de Goeldi a Kümmerly datada de 16 de fevereiro de 1935. In: RIBEIRO, Noemi Silva (org.) e LAKS, Sérgio (org.). Oswaldo Goeldi: um auto-retrato. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1995. p.12.
2 NAVES, Rodrigo. Goeldi. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. (Espaço da arte brasileira) . p.21. Citação do livro ZILIO, Carlos (org.). Oswaldo Goeldi. Rio de Janeiro: Solar Grandjeandjean de Montigny, s/d. p.108
3 Idem, ibidem.
4 RIBEIRO, Noemi Silva (org.) e LAKS, Sérgio (org.). Oswaldo Goeldi: um auto-retrato. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1995. p.12.
5 NAVES, Rodrigo. Goeldi. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. (Espaço da arte brasileira). p.20.
6 DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. A Goeldi. In: ______. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 6.ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1988.

Críticas

"Abandono e esquecimento formam o eixo do trabalho de Goeldi; latas derrubadas, cães vadios, móveis ao relento. No entanto, pelo fato mesmo de não serem lembradas, as coisas parecem aqui ainda preservadas da mesquinhez, cheias de mistério e de potência. Aquilo que foi deixado de lado está inteiro, pronto para ser acionado, e o vento que bafeja essas gravuras quer acordar os homens, bichos, lugares, chamando-os à vida. Sua afeição, no entanto, não pode ter a solidez e clareza objetiva de quem os esqueceu. Daí o crepúsculo contínuo e sempre renovado desses trabalhos.

(...) No entanto, encantamento e suspensão caracterizam também essas gravuras e desenhos. Isso vem, creio, da intensa analogia formal entre seus elementos. Cheios são vazios, casas são ruas, urubus são guarda-chuvas, as janelas nos olham. Tudo é meio assemelhado a tudo, bafejado pelo mesmo sopro de vida, as formas ecoando discretamente umas nas outras, como se ainda não tivesse se formado de todo. Essa individuação incompleta faz grande parte da originalidade de Goeldi, e permite que as distorções expressionistas que o influenciaram abdiquem de seu desespero. O mundo de Goeldi é um mundo em suspensão, seus habitantes ainda despertam e se procuram, e se caminham para a morte o fazem solidariamente. Daí a calma de sua tristeza, onde abandono e comunhão convivem".
Nuno Ramos
RAMOS, Nuno. Para Goeldi. São Paulo: AS Studio,1996. p. 17-18.

"A experiência européia não lhe deixou terminar a experiência brasileira. Talvez até a perturbasse. Ambas entraram porém na composição de sua arte, dando universalidade humana e pungente.

Seu olhar para as coisas vai carregado de tão intensa força subjetiva que logo as transforma em visão. Visão quase sempre trágica. A imagem cotidiana mais comum - uma esquina de rua, um objeto, alguém passando - Goeldi a transforma em misteriosa presença. O que descobre em cada coisa é a sua substância de poesia, velada pelo automatismo de nossa percepção habitual. Não dispondo de tintas para a expressão pictórica de suas criações, tem que jogar apenas com as linhas, os valores do claro-escuro, as vibrações do traço, e o ritmo das formas. Apenas excepcionalmente emprega a cor nas gravuras, como no Pescador e nas ilustrações de Cobra Norato, poema de Raul Bopp.

Abrindo claridade nas massas de sombra e conduzindo as correntes atmosféricas do céu, graças a milhares de traços miúdos e riscos convergentes que sugerem as direções do vento e da luz - ele atinge graficamente um poder de evocar formas e ambientes que não conseguiria com a pintura. O sensualismo e a musicalidade da cor não se ajustariam ao seu temperamento crispado. Em compensação, o que consegue com o claro-escuro e o traço permite-lhe fixar certos aspectos intraduzíveis por outros meios plásticos.

O conteúdo principal das coisas visíveis encontra-se no mundo invísivel de que elas são ao mesmo tempo o sinal e a projeção incompleta. Está atrás. Pelo menos um artista como Goeldi, habituado a decifrar o ilegível das profundezas que as aparências recobrem. Para ele, a arte abstrata não tem razão de ser; é preciso criar formas novas; basta elevar ao plano visionário as que já existem, cercando-as de uma auréola de poesia em que perdem a opacidade e entregam o seu mistério.

Mas não é unicamente sob a incidência de tal ou qual luz poética que as coisas irradiam melhor e adquirem valor de símbolo; também pela vizinhança que se lhes dá, pela maneira com que são dispostas na obra de arte. Dir-se-ia que as formas procuram avistar-se com aquelas que vivem separadas. O famoso 'encontro fortuito na mesa de dissecação de uma máquina de costura com um guarda-chuva' (Lautréamont) reproduz-se indefinidamente na natureza entre objetos-personagens, distribuídos em caprichosa formação".
Anibal Machado
MACHADO, Aníbal. Goeldi. In: MATRIZES do expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall. São Paulo: MAM, 2000.

Depoimentos

"Os horizontes infinitos que se abriram para mim ao contemplar a abundância dos seus [Kubin] trabalhos - 1930 na minha tão curta visitinha a Wernstein - e as palavras bondosas que o senhor me dirigiu obrigam-me a ser-lhe eternamente grato. O que na ocasião me pareceu novo, nos seus trabalhos, era  o comovente - a emoção que transmitem, ao contrário de outras criações, que nos agradam mais pelo seu alcance. Não sei se consegui me fazer entender. Foi uma experiência fortíssima para mim. Alguns dos trabalhos de Munch, e, principalmente, os desenhos de Van Gogh me falam intimamente. Nos trabalhos de Van Gogh sente-se o nervo exposto, dolorido, mas me agradam muito. Porém, ninguém tem como o senhor esta envergadura, esta riqueza; ninguém exprimiu tão fortemente o seu eu mais íntimo - isto eu digo sem entusiasmo cego".
Oswaldo Goeldi - Rio, 8 de maio de 1933
GOELDI, Oswaldo. Correspondência a Alfred Kubin (Rio, 8/05/1933). In: RIBEIRO, Noemi Silva (Org.). Oswaldo Goeldi: um auto-retrato. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1995. p. 170.

"Fala-se muito hoje em inovações, em abrir caminhos, etc...Mas não se deve confundir experimentos técnicos com a verdadeira inovação. Todo artista realmente criador inova, e isso porque ele amplia seus meios técnicos na proporção de suas necessidades de expressão. Só essa inovação é legítima - a inovação que é ditada por uma necessidade interior. Inovar por inovar não tem sentido. Sei de artistas que passaram a vida toda inovando e não puderam fazer mais que "inovações"... Na verdade, muitas inovações em metal datam de 1950. Por outro lado, há exemplos de gravadores, como Jacques Villon, que, partindo da técnica tradicional, fizeram a passagem para uma maior síntese de formas, sem abandonar o verdadeiro sentido da gravura. Houve sempre na carreira de Villon um sábio equilíbrio entre técnica e criação sempre mais em profundidade. Villon é um verdadeiro clássico da gravura moderna. Outro que se pode colocar ao lado dele é Lionel Feininger com suas xilos e suas águas-fortes. Mas ponha-se uma gravura de Friedlander ao lado de uma de Villon: a de Friedlander some. Enfim, desde que artifícios e truques substituíram a gravura, não há mais propósito dizer se a gravura é boa ou má".
Oswaldo Goeldi
GOELDI, Oswaldo. In: BRITO, Ronaldo; ROESLER, Sílvia (coord.). Oswaldo Goeldi. Rio de Janeiro: Instituto Cultural The Axis, 2002. 228 p., il. p&b color. p. 208. [Entrevista de Oswaldo Goeldi a Ferreira Gullar para Jornal do Brasil, 12 de janeiro de 1957]

Acervos

Banco do Estado do Rio de Janeiro - BANERJ
Fundação Biblioteca Nacional
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA
Museus Castro Maya/IPHAN 
Museu Nacional da Áustria Superior - Lanesmuseum, Linz

Exposições Individuais

1917 - Berna (Suíça) - Individual, na Galeria Wyss
1921 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Liceu de Artes e Ofícios
1930 - Berna (Suíça) - Individual, na Galeria Gutekunst & Klipstein
1938 - Belém PA - Individual, na Biblioteca do Arquivo Público
1951 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1952 - Paris (França) - Individual, na Association Artistique et Litteraire
1952 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Langenbach & Tenreiro
1952 - Santiago (Chile) - Individual, no Museo de Arte Moderno
1954 - Salvador BA - Individual, na Galeria Oxumaré
1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1956 - Rio de Janeiro RJ - Goeldi: retrospectiva, no MAM/RJ
1958 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria G. E. A.
1959 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Langebach & Tenreiro
1959 - São Paulo SP - Individual, na Piccola Galeria - Instituto Italiano de Cultura

Exposições Póstumas

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP
1962 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, no Museo Nacional de Bellas Artes
1962 - São Paulo SP - Marcelo Grassmann, Eduardo Sued, Oswaldo Goeldi e Darel, na Galeria Residência
1964 - São Paulo SP - Goeldi: coleção Nelson Mendes Caldeira, no MAB/Faap
1966 - Ribeirão Preto SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, na Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto
1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1966 - São Paulo SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC/USP
1966 - São Paulo SP - Gravuras e Desenhos de Goeldi, no MAB/Faap
1968 - Piracicaba SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, na Esalq/USP
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1970 - Olinda PE - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
1970 - Penápolis SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC
1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp
1972 - São Paulo SP - Desenhos e Gravuras de Goeldi: coleção Nelson Mendes Caldeira, no MAB/Faap
1974 - Rio de Janeiro RJ - Goeldi-Grassmann-Messias, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
1974 - Rio de Janeiro RJ - O Mar, na Galeria Ibeu Copacabana
1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1978 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas - Três Mestres da Gravura do Brasil, no MNBA
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1982 - São Paulo SP - Seis Gravadores Expressionistas do Brasil: Segall, Goeldi, Abramo, Renina, Poty, Grassmann, no Museu Lasar Segall
1983 - Olinda PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/PE
1983 - São Paulo SP - Oswaldo Goeldi, na Grifo Galeria de Arte
1984 - Curitiba PR - 6ª A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Casa Romário Martins
1984 - Curitiba PR - 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural
1984 - Porto Alegre RS - Gravuras: uma trajetória no tempo, no Cambona Centro de Arte
1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus - USP - Banespa
1984 - Rio de Janeiro RJ - A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, na MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional
1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro
1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs
1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ
1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Arte Moderne de la Ville de Paris
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - São Paulo SP - 18º Panorama de Arte Atual Brasileira: arte sobre papel, no MAM/SP
1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo - Imaginários Singulares, na Fundação Bienal
1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC /USP
1987 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1988 - Curitiba PR - 8ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural
1988 - Lisboa (Portugal) - Pioneiros e Discípulos, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro Cultural Calouste Gulbenkian
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage
1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage
1990 - São Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp
1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte
1991 - São Paulo SP - A Mata, no MAC/USP
1991 - São Paulo SP - Homem e Natureza, no MAC/USP
1992 - Curitiba PR - 10º Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura
1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Funesc
1993 - Poços de Caldas MG - Coleção Mário de Andrade: o modernismo em 50 obras sobre papel, na Casa de Cultura de Poços de Caldas
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, na Casa de Cultura de Poços de Caldas
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, em estações do Metrô e no Masp
1995 - Belo Horizonte MG - Imagem Derivada: um olhar acerca do desdobramento da gravura hoje, no MAP
1995 - Londrina PR - Arte Brasileira: confrontos e contrastes, no Pavilhão Internacional Octávio Cesário Pereira Júnior
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Oswaldo Goeldi: um auto-retrato, no CCBB
1995 - São Paulo SP - Goeldi: nosso tempo, no MAB/Faap
1995 - São Paulo SP - Goeldi: seu tempo, no IEB/USP
1996 - São Paulo SP - Ex Libris/Home Page, no Paço das Artes
1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP
1996 - São Paulo SP - Oswaldo Goeldi Mestre Visionário, na Galeria de Arte do Sesi
1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria (1997 : Barra Mansa, RJ) - Centro Universitário de Barra Mansa (RJ) 
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá
1999 - Rio de Janeiro RJ - Goeldi: gravuras, matrizes e desenhos, na Casa França - Brasil
1999 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
1999 - Rio de Janeiro RJ - Literatura Brasileira e Gravura, na ABL
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo MNBA, no MNBA
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Literatura Brasileira e Gravura, na Academia Brasileira de Letras
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Oswaldo Goeldi, no Espaço Cultural dos Correios
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Oswaldo Goeldi, na Galeria Thomas Cohn
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa
2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Porto Alegre RS - Biblioteca Nacional: obras raras, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
2000 - Rio de Janeiro RJ - Matrizes do Expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall, no Paço Imperial
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Moderna, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Matrizes do Expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Itaugaleria
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Itaugaleria
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light 2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Cidadeprojeto/cidadeexperiência, no Espaço MAM/Villa-Lobos
2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap
2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ
2003 - São Paulo SP - A Aventura Modernista de Berta Singerman: uma voz argentina no Brasil, no Museu Lasar Segall
2003 - São Paulo SP - A Gravura Vai Bem, Obrigado: a gravura histórica e contemporânea brasileira, no Espaço Virgílio
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP

Fonte: Itaú Cultural