Amilcar de Castro
Sem Título
corte e dobra2002
30 x 10 x 3 cm
assinatura na peça
Certificado de Autenticidade nº 000.041.
Sem Titulo
corte e dobra chapa irregular1998
18 x 30 x 0,3 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.793. Reproduzido no livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. Rodrigo de Castro e Marília Razuk (coordenadores). São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 9, sob registro IRR 40.
Sem Titulo
corte e dobra chapa vertica1998
30 x 10 x 0,3 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.750. Livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p.112.
Sem Titulo
dobra de chapa irregular1998
23 x 23 x 0,3 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.798. Livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 139.
Sem Titulo
corte e dobra chapa redonda1998
23 x 0,3 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.675. Livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 85.
Sem Titulo
corte e dobra chapa irregular1998
19 x 40 x 0,3 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.790. Reproduzido no livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. Rodrigo de Castro e Marília Razuk (coordenadores). São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 152, sob registro IRR 37.
Sem Titulo
corte e dobra chapa quadrada1998
23 x 23 x 03 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.721. Reproduzido no livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. Rodrigo de Castro e Marília Razuk (coordenadores). São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 49, sob registro CDQ 22.
Sem Titulo
corte e dobra chapa irregular21 x 26 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. Rodrigo de Castro e Marília Razuk (coordenadores). São Paulo: Cosac & Naify, 2003., p. 138, sob registro IRR 17.
Sem Titulo
corte e dobra chapa quadadra1998
26 x 27 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. Rodrigo de Castro e Marília Razuk (coordenadores). São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 126, sob registro IRR 07.
Sem Titulo (p105)
corte e dobra chapa vertical1998
30 x 10 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, p. 105, sob registro CDV 04. Certificado nº CA 000.742
Sem Titulo (p157)
corte e dobra chapa irregular1998
21 x 44 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, p. 157, sob registro IRR 46. Certificado nº CA 000.799
Sem Título
escultura em aço cortémdec. 80
50 x 50 x 2,5 cm
assinatura na peça
Registrada no Instituto Amilcar de Castro sob nº CA 001.334.
Sem Titulo (p104)
corte e dobra chapa vertical1998
30 x 10 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, p. 104, sob registro CDV 02. Certificado nº CA 000.740
Sem Titulo
corte e dobra chapa quadrada1998
23 x 23 x 0,3 cm
assinatura na peça
Certificado nº CA 000.715. Reproduzido no livro: Amilcar de Castro: corte e dobra. Texto Tadeu Chiarelli. Rodrigo de Castro e Marília Razuk (coordenadores). São Paulo: Cosac & Naify, 2003. pág. 47, sob registro CDQ 16.
Sem Título
escultura em aço12 x 24 x 10 cm
Sem Titulo (p88)
corte e dobra chapa redonda1998
23 x 0,3 cm
ass. na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, p. 88, sob registro CDR 33. Certificado nº CA 000.696
Sem Titulo
corte e dobra chapa vertical1998
30 x 10 x 0,3 cm
ass. na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, pág. 99, sob registro CDV 08. Certificado nº CA 000.746
Sem Titulo (p29)
corte e dobra chapa quadrada1998
23 x 23 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, p. 29, sob registro CDQ 02. Certificado nº CA 000.701
Sem Titulo (p.100)
corte e dobra chapa vertical1998
30 x 15 x 0,3 cm
assinatura na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, p. 100, sob registro CDV 11. Certificado nº CA 000.749
Sem Titulo(p.30)
corte e dobra chapa quadrada1998
23 x 23 x 0,3 cm
ass. na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, na p. 30, sob registro CDQ 03. Certificado nº CA 000.702.
Sem Titulo (p. 62)
corte e dobra chapa quadrada1998
23 x 23 x 0,3 cm
ass. na peça
Reproduzido no livro do artista Amilcar de Castro Corte e Dobra, na p. 62, sob registro CDQ 25. Certificado nº CA 000.724.
Amilcar de Castro (Paraisópolis MG 1920 - Belo Horizonte MG 2002)
Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor.
Amilcar Augusto Pereira de Castro mudou-se com a família para Belo Horizonte em 1935, e estudou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, de 1941 a 1945. A partir de 1944, frequenta curso livre de desenho e pintura com Guignard (1896 - 1962), na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e estuda escultura figurativa com Franz Weissmann (1911-2005). No fim da década de 1940, assume alguns cargos públicos, que logo abandona, assim como a carreira de advogado. Paralelamente, em seus trabalhos, dá-se a passagem do desenho para a tridimensionalidade. Em 1952, muda-se para o Rio de Janeiro e trabalha como diagramador em diversos periódicos, destacando-se a reforma gráfica que realizou no Jornal do Brasil. Depois de entrar em contato com a obra do suíço Max Bill (1908-1994), realiza sua primeira escultura construtiva, exposta na Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. Participa de exposições do grupo concretista, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1956, e assina o Manifesto Neoconcreto em 1959. No ano seguinte, participa em Zurique da Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. Em 1968, vai para os Estados Unidos, conjugando bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation com o prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). De volta ao Brasil, em 1971, fixa residência em Belo Horizonte. Torna-se professor de composição e escultura da Escola Guignard, na qual trabalha até 1977, inclusive como diretor. Leciona na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990, aposenta-se da docência e passa a dedicar-se com exclusividade à atividade artística.
Aluno de Guignard e signatário do manifesto neoconcreto
Amílcar foi aluno de Guignard em Belo Horizonte. Da capital mineira mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi um dos signatários do Manifesto Neoconcreto, que marcou a ruptura com o grupo paulista dos Concretos. Intelectual ativo, Amílcar foi também autor do marcante projeto gráfico do suplemento de cultura do Jornal do Brasil, no final dos anos 50. Bolsista da Fundação Guggenheim, viveu nos EUA de 1969 a 1971.
Um escultor de metais
Amílcar de Castro virou referência para os artistas brasileiros e, especialmente, para seus alunos na Escola Guignard, em Belo Horizonte, para onde voltou. Suas esculturas, fundadas quase exclusivamente em duas ações (corte e dobra, que nem sempre vem juntas) sobre ferro e madeira, impressionam pela economia de meios e pela lição que oferecem sobre a capacidade afirmativa do gesto e o fato de realizarem a passagem do plano para o volume.
Comentário Crítico
Quando criança, Amilcar de Castro, mora em diversas cidades no interior de Minas Gerais. Filho de desembargador, instala-se com a família em Belo Horizonte, aos 14 anos. Em 1941, ingressa na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. No terceiro ano da faculdade, freqüenta o curso de desenho e pintura de Guignard (1896 - 1962), com quem aprende a usar o lápis duro, que deixa sulcos no papel, o que exige firmeza no traço. Na Escola de Arquitetura e Belas Artes, cursa escultura com o então artista figurativo Franz Weissmann (1911 - 2005), que se tornaria mais tarde seu colega no movimento neoconcreto. Forma-se em direito, trabalha como advogado por pouco tempo, e assume cargos públicos, que logo abandona. No fim dos anos de 1940, os desenhos de paisagens de Ouro Preto tendem para a abstração assim como a escultura. Em 1952, depois de se casar, muda-se para o Rio de Janeiro e trabalha como diagramador nas revistas A Cigarra e Manchete.
A conferência do artista suíço Max Bill (1908 - 1994), principal divulgador da arte concreta na América Latina, a que assiste no Rio de Janeiro, em 1949, e a premiação desse artista na 1ª Bienal Internacional de São Paulo marcam seu trabalho. A partir de então, aprimora o estudo de desenho e projeta suas peças para posterior realização no espaço. Afasta-se assim definitivamente da escultura figurativa. Expõe sua primeira escultura construtiva, projetada no papel e posteriormente realizada no espaço, em 1953, na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em que há uma forte vontade de ordenação. Em 1956, participa da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, com escultura feita de alumínio e ferro com todo o rigor matemático que caracteriza o movimento. No ano seguinte, inicia reforma do projeto gráfico do Jornal do Brasil, marco no design gráfico brasileiro. Em 1959, assina o Manifesto Neoconcreto com Ferreira Gullar (1930), Franz Weissmann, Lygia Pape (1927 - 2004), Lygia Clark (1920 - 1988), entre outros, e participa de exposições do grupo. Em sua escultura, em vez de adicionar ou subtrair matéria, parte de um plano (circular, retangular, quadrado etc.) que é cortado e dobrado, formando um objeto tridimensional articulado por intenso diálogo com o espaço. Sem fragmentar a matéria, a separação provocada pelos cortes e dobras mantém a unidade interna da escultura. A ausência da solda, o que lhe daria um caráter artificial, e a resistência do ferro à ação do homem, devido à espessura das placas, convivem com a presença do tempo que o encardido da ferrugem explicita. Se os concretistas, principalmente Max Bill, partem de uma idéia e sublimam a matéria de que é feita a escultura, Amilcar de Castro mantém sua ligação com o solo e com a natureza. Segundo o historiador Rodrigo Naves, "nessas esculturas as Minas Gerais vão muito além de um localismo geográfico e anedótico. Algo do esforço insano de extrair riqueza do solo permanece nelas".
Nos anos 1960, faz diagramação para os jornais Diário Carioca, Última Hora, Estado de Minas e Diário de Minas. Em 1968, depois de ganhar bolsa da Fundação Guggenheim, transfere-se com a esposa e os filhos para os Estados Unidos, onde realiza algumas esculturas que partem de anéis, chapas e fios de aço. Essas peças, às quais não dará seqüência, possuem diferentes pontos de equilíbrio no solo. De volta ao Brasil em 1971, após breve passagem pelo Rio de Janeiro, fixa-se em Belo Horizonte. Em 1973, ministra aulas na Fundação de Arte de Ouro Preto e em seguida se torna professor de escultura e composição da Escola Guignard, da qual se tornaria diretor. Durante a década de 1970 e 1980, leciona na Faculdade de Belas Artes da UFMG. Nesse período, retoma intensamente o desenho e dá continuidade à escultura anterior ao período americano. Em seus desenhos - ligados profundamente ao trabalho escultórico e à litografia que desenvolve nos anos 1990 - seu gesto se acentua. Alguns permitem diversas posições e configurações, o artista inclusive assina em vários lados. A organização do espaço surge neles sem um projeto anterior, como se pode ver na fluidez do seu gesto e do rastro da pincelada. Em parte de suas últimas esculturas, não realiza dobras, mas apenas cortes em espessas paredes de ferro que deixam a luz passar. Em algumas, liberta um sólido móvel, mas resguarda a unidade que o corte a princípio teria desfeito. É a sutil justaposição desse sólido ao plano que mantém a possibilidade de sua integração ao todo. Em 1990, aposenta-se pela Faculdade de Belas Artes e se dedica até o fim da vida à atividade artística.
Em 1999 apresenta trabalhos novos em exposição realizada no Centro de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro em que respeita o limite de resistência das lajes do histórico edifício. Ao lado do prédio, na praça Tiradentes, expõe um conjunto de peças monumentais. Em suas últimas esculturas, afastado da ortodoxia construtiva, não parte de figuras geométricas regulares que caracterizou um período de sua produção.
Há muito tempo fora da base, suas obras se estendem horizontalmente no solo e dialogam com a paisagem. Num percurso de cerca de cinco décadas, Amilcar de Castro experimenta infinitas possibilidades do plano. Resistente ao excesso de racionalismo, suas dobras tornam a geometria maleável e mais humana.
Críticas
"O ferro é sua matéria-prima. O ferro e Amilcar constituem um par de identidade tão forte quanto as teorias da cor e Seurat. (...) A tradição escultórica do século XX, particularmente a partir do construtivismo, estabelece um diálogo intenso com a matéria determinando expressão e forma. Mas, nessa tradição, um mesmo artista fará uso de diversos materiais ao longo de sua obra. O ferro é isso e mais alguma coisa na obra de Amilcar. Massa e peso, densidade e resistência, cor e 'textura' - expressa na oxidação - são assimilados no todo do mesmo modo que as intervenções do artista. Assim como é impossível uma percepção primária do espaço (Schilder) será impossível uma presença primária da matéria. O ferro se transforma para, ativo, compor um todo que sempre trai sua história original e primitiva. A escultura realiza no ferro o pleno significado de dobrar, de um fazendo dois, duplicando e intensificando, tornando-o mais completo e, ao mesmo tempo, submetendo-o, se eleva e no mesmo movimento pousa estável na sua base, a terra, o chão. Essa dignidade, essa ética materializada numa ascese, encontra na forma e na matéria, no plano, no corte, na dobra e no ferro uma unidade dramática. O ferro, sua resistência ao gesto do artista e a marca desse embate são partes do drama que reside no paradoxo de construir obras sinfônicas com recursos de câmera. Daí, também, os traços da subjetividade, os rastros da intervenção no plano, atribuindo-lhe um corpo cuja construção não recalca as marcas do processo de sua elaboração".
Paulo Sérgio Duarte
DUARTE, Paulo Sérgio. Amilcar de Castro ou a aventura da coerência. Novos Estudos Cebrap, n. 28, p. 152-158.
"Amilcar de Castro integra o grupo de artistas neoconcretos e, como tal, realiza uma experiência que tem sua origem na estética concretista, que ele aprofunda. Daquela etapa de indagações e estudos, Amilcar reteve algumas características gerais e positivas: vontade de despojamento, de estruturas definidas, de expressão direta. Rejeitou, por outro lado, a noção por assim dizer quantitativa da forma, que se traduz na construção seriada, na composição de elementos adicionados uns aos outros. E se a rejeitou foi porque esse modo analítico de encarar a estrutura conduz a uma linguagem contraditoriamente intelectualista e ótica; dada a maneira exterior como a forma é concebida tem o artista de recorrer a efeitos visuais para lhe emprestar dinâmica. Amilcar desce a uma concepção anterior à forma para surpreendê-la em seu nascedouro e captá-la ao nascer. Consegue ele, com elementos aparentemente simples - uma chapa retangular -, revelar uma experiência dramática da forma, esse conflito da forma que quer nascer e estabelecer-se na comodidade de nosso perceber e da força que ao mesmo tempo que a solicita a contraria, do gesto que provoca a explosão e a detém. As esculturas de Amilcar querem explodir, e a explosão está latente no movimento virtual da placa que quer se desdobrar e se encolher, da superfície que com uma força viva se ergue do chão e se imobiliza na véspera de um novo movimento jamais precipitado. Suas formas são monumentais sem serem retóricas, são pesadas sem possuírem massa, são dramáticas sem se valerem de qualquer figuração convencional de drama".
Ferreira Gullar
GULLAR, Ferreira. Esculturas de Amilcar de Castro. In: AMARAL, Aracy (Org. ). Projeto construtivo brasileiro na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: MAM, 1977. p. 241. [Texto originalmente escrito para a Revista Módulo n.5, abril/1961]
"Tudo na obra de Amilcar de Castro recusa as formas fáceis e impositivas, ainda que poucos trabalhos de arte brasileiros tenham alcançado sua força formal. Afinal, são os cortes que ordenam essas peças ou são as dobras? A estrutura dessas esculturas decorre do traço que desfez a serenidade de um retângulo, ou das torções que parecem resistir à pressão ordenadora? Por certo há dependência entre ambos. Mas mais, muito mais do que a expressão unidade formal costuma autorizar. Aqui o ferro adquire um modo de aparecimento que, em princípio, recusa qualquer limitação. E no entanto isso ocorre apenas em virtude de um tipo de enquadramento. Esse movimento no entanto exige uma enorme precisão, que a economia das obras de Amilcar soube armar com rigor. (...)
Já na escultura de Amilcar de Castro a ferrugem das superfícies testemunha o encontro de dois tempos muito diversos, sinal de que as formas sofrem injunções de ordem variada. O otimismo construtivista precisa conviver com um lastro possante - um passado que impossibilita agenciamentos abruptos e turva a leveza do primeiro dia. (...)
Com a ferrugem é toda uma herança colonial que vem à tona. Sobre a clareza formal dessas peças, sobre o frescor de articulações tão límpidas pesa a lembrança de um arcaísmo social que não se pode reverter apenas com estruturas complexas e relações decididas. Entre a corrosão da ferrugem e o traçado cristalino, entre a crueza do minério e a pureza do metal surgem aquelas atividades que conduzem de um a outro - a mineração, a metalurgia -, um trabalho que essas obras mantêm sempre à vista, sem jamais ocultá-lo. Nessas esculturas as Minas Gerais vão muito além de um localismo geográfico e anedótico. Algo esforço insano de extrair riqueza do solo permanece nelas".
Rodrigo Naves
NAVES, Rodrigo. Amilcar de Castro: matéria de risco. In: NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996. p. 225, 235, 238.
"Em texto de 1983, escrevi que a poética da escultura de Amilcar se funda no diálogo entre o corte e a dobra. Fosse apenas corte e sua escultura seria um objeto fendido. Manifestação de sua autoridade sobre a matéria bruta: rasgo, ferida, um ato de violência. Ao associar o corte à dobra, o artista introduz um elemento poético em sua escultura. No corte, o ferro, mesmo ferido, é passivo. Com a dobra, ele resiste, impõe sua presença. O corte é a reta, o plano apenas sugerido. A dobra é a curva, o plano se faz espaço. Organismo vivo. O corte separa, a dobra amacia. O corte é uma operação sem retorno, como aquele sulco que o lápis duro faz no papel. Passou, ficou. A dobra é virtual, latente, é algo que não se completou. O corte é espaço, a dobra é tempo. Corte-dobra = espaço-tempo. Sua escultura é puro espaço, como o desenho é a linha e a pintura, cor. Íntegra, inteiriça, ela não precisa de nenhum apoio exterior. Colas, soldas, parafusos, rebites, dobradiças, armações, nós, laços, tirantes, estruturas internas, sua escultura dispensa tudo isso ou qualquer outro recurso mecânico para colocar-se de pé. E não pede a participação lúdica do espectador. Apenas contemplação. E silêncio".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. O campo tridimensional: esculturas, relevos, objetos e instalações. In: TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2. ed. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 1999.
"Amilcar de Castro entende suas litografias como desenhos velocíssimos: não propõe para elas nenhum mistério, sendo a arte cotidiana. Interpreta a litografia nas proximidades não só do projeto, mas também da escultura realizada. Comparando-se o desenho com a dobra da escultura, pensa-se que suas litografias sejam interpretáveis como épuras, nas quais o gesto irregularmente aplicado do pincel descreve zonas nas quais se engastam formas regulares dotadas de uma única cor. Tendo a valência do engaste cromático de Thais [Helt], o de Amilcar dele difere pelo geometrismo. Este, feito com régua, funciona como a dobra da escultura, remetendo as duas artes a um conceito excludente de mistérios, o de épura, na medida em que nela as partes ocultas estão presentes graças à transparência do tracejamento. A interpretação escultórica da litografia propõe a hipótese de que a dobra e a ferrugem da escultura são os interpretantes da figura geométrica e do gesto livre, respectivamente. Na analogia, o irregular emoldura o regular, como o banal, o precioso: a ferrugem envolve e valoriza a obra".
Leon Kossovitch e Mayra Laudanna
KOSSOVITCH, Leon; LAUDANNA, Mayra. Gravura no século XX. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 23-24.
"O corte em Amilcar é um traço estrutural, não um adereço.
A expressão 'seco e sólido', usada acima para definir os cortes que Amilcar produzia na matéria, aqui foi usada para confrontar sua escultura com representantes da escultura expressionista abstrata, em que alguém poderia ser tentado a situar a produção do artista.
À talvez excessiva busca de sensualidade da matéria percebida nesse tipo de escultura o artista brasileiro oporia a sobriedade do corte simples. Um corte certeiro, sem arrependimentos, seguidos de torções também decididas. Daí serem secos e sólidos, daí produzirem obras ainda 'clássicas', mas que não deixam de possuir, no entanto uma certa sensualidade - ou, pelo menos, uma disposição de diálogo mais afetivo com o mundo.(...)
(...) Numa sociedade agredida de tantas maneiras, Amilcar, com uma chapa de ferro e um corte decidido, dialoga em vez de ameaçar, abraça ao invés de obstruir. E essa disposição para o diálogo acolhedor e potente com o observador e com o entorno (sem nele dissolver-se ou dele depender) talvez seja a melhor contribuição de Amilcar para a escultura dos últimos 50 anos".
Tadeu Chiarelli
CHIARELLI, Tadeu. Amilcar de Castro: diálogos efetivos e afetivos com o mundo. In: AMILCAR de Castro: corte e dobra. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 188 p., il. color. p. 19-20
Depoimentos
"Minha escultura começa no ateliê, aqui eu faço o desenho, faço uma maquete de papel, depois se gosto, passo para o ferro e faço uma maquete. Então, se eu gosto, aumento o tamanho. O desenho é fundamento, uma maneira de pensar. E pensar, em arte, é desenhar, porque, sem desenho, não há nada. Existem outros escultores que fazem esculturas sem desenhar. Eu não sei fazer nada sem desenhar. (...)
Meu trabalho com a litografia é exatamente o mesmo do desenho, não tem mistério nenhum, é só fazer. Você desenha na pedra e imprime, faço litografia todo o sábado no ateliê da Thais Helt, em Nova Lima. Trabalho, bebo um vinho e venho embora e, às vezes, só bebo vinho. (...)
Os desenhos que estão no meu ateliê eu fiz de uma só vez, no mesmo dia, no máximo em uma hora. Eu desenho em cima dessa mesa, pego o balde com tinta acrílica, o pincel e risco sobre a tela. Faço o risco sem plano nenhum, sem nada previsto, procurando organizar o espaço e pronto. Às vezes fica melhor, outras vezes pior. Seleciono o que eu não gosto e jogo fora, mas o que eu gosto fica para ver se amanhã eu brigo com ele ou continuo o namoro. (...)
Há muitos anos eu faço desenhos grandes sobre tela. Eu armo a tela em cima do eucatex, desenho com tinta acrílica, tiro a tela do eucatex e coloco na armação de alumíno. Você pode colocar o desenho como quiser, na vertical ou na horizonal. É porque eu não faço assim, em pé (referindo-se a um desenho), eu estou fazendo como escultura, então é livre. (...)
Meu fazer é intuitivo e aventureiro, às vezes eu me provoco, começo um desenho de um lado, mudo para outro, mudo novamente e começo o desenho com a mão esquerda. Tenho que mudar para ver o que acontece com o desenho e o mesmo acontece com a dobra da escultura".
Amilcar de Castro, 1999
CASTRO, Amilcar de. [Depoimento, Belo Horizonte, 1999]. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 154.
Acervos
Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP
Instituto de Arte Contemporânea Amílcar de Castro
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) - São Paulo SP
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) - Rio de Janeiro RJ
Museu de Dom Silvério
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro RJ
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp) - São Paulo SP
Exposições Individuais
1969 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Kornblee Gallery
1970 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, no Convent of Jesus Sacred Heart
1978 - São Paulo SP - Amilcar de Castro: desenhos, no Gabinete de Artes Gráficas
1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1980 - Rio de Janeiro RJ - Amilcar de Castro: desenhos e litografias, na Galeria Gravura Brasileira
1980 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1981 - Belo Horizonte MG - Individual, na Gesto Gráfico Galeria de Arte
1982 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1983 - Belo Horizonte MG - Individual, na Gesto Gráfico Galeria de Arte
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1985 - Belo Horizonte MG - Individual, na Gesto Gráfico Galeria de Arte
1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1986 - Ouro Preto MG - Amilcar de Castro: desenhos e esculturas, no Museu da Inconfidência
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Paulo Klabin
1986 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1987 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria de Arte Fernando Paz
1987 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria de Arte Lucchesi
1987 - Belo Horizonte MG - Individual, na Itaugaleria
1987 - Belo Horizonte MG - Individual, na Lucchesi Galeria de Arte
1987 - São Paulo SP - Amilcar de Castro: desenhos e esculturas, na Unidade II da Galeria de Arte
1988 - Brasília DF - Amilcar de Castro: desenhos, esculturas e gravuras, no Espaço Capital Arte Contemporânea
1988 - Ribeirão Preto SP - Amilcar de Castro: retrospectiva, no Ribeirão Preto Promoções de Artes Plásticas
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte Paulo Vasconcellos
1989 - Belo Horizonte MG - Individual, na Gesto Gráfico Galeria de Arte
1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1989 - São Paulo SP - Amilcar de Castro: esculturas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1989 - Tóquio (Japão) - Individual, no Hara Museum of Contemporary Art
1990 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Novo Tempo
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1990 - São Paulo SP - Amilcar de Castro: o espaço do artista quando jovem, no Paço das Artes
1991 - Belo Horizonte MG - Individual, no Cemig. Espaço Cultural Galeria de Arte
1991 - Belo Horizonte MG - Individual, no Fernando Pedro Escritório de Arte
1992 - Belo Horizonte MG - Manoel Macedo Galeria de Arte: 10 Anos: Amilcar de Castro, na Manoel Macedo Galeria de Arte
1992 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1993 - Niterói RJ - Amilcar de Castro: desenhos e esculturas, na Galeria de Arte Universidade Federal Fluminense
1993 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1994 - São Paulo SP - Amilcar de Castro: desenhos e esculturas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1996 - Buenos Aires (Argentina) - Un Exponente del Concretismo Brasileño, na Galeria Portinari
1996 - Florianópolis SC - Amilcar de Castro: desenhos, gravuras e maquetes, no Museu Victor Meirelles
1996 - Recife PE - Amilcar de Castro: esculturas e desenhos, no Mamam
1997 - Curitiba PR - Individual, na Ybakatu Espaço de Arte
1998 - Goiânia GO - Individual, na Fundação Jaime Câmara
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palácio Gustavo Capanema
1998 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1999 - Belo Horizonte MG - Individual, na Kolams Galeria de Arte
1999 - Recife PE - Amilcar de Castro: esculturas e desenhos, no MAMAM
1999 - Rio de Janeiro RJ - Amilcar de Castro: esculturas e desenhos, no Centro de Artes Hélio Oiticica
2000 - Belo Horizonte MG - Individual, na Kalil e Lauar Galeria de Arte
2000 - São Paulo SP - Amilcar de Castro: 80 anos, na Galeria Thomas Cohn
2001 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Thomas Cohn
2001 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Silvia Cintra Galeria de Arte
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Armazém do Rio
Exposições Coletivas
1947 - Rio de Janeiro RJ - 53º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de bronze em desenho
1951 - Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé - medalha de bronze em escultura
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1955 - Salvador BA - Salão Nacional de Arte Moderna da Bahia - 1º prêmio em escultura
1956 - São Paulo SP - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP
1957 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/RJ
1959 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/RJ
1959 - Salvador BA - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no Galeria Belvedere da Sé
1960 - Belo Horizonte MG - 15º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP - 1º prêmio em escultura
1960 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MEC
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - medalha de prata em escultura
1960 - Zurique (Suíça) - Konkrete Kunst, na Helmhaus
1961 - São Paulo SP - 3ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/SP
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - Belo Horizonte MG - 17º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP - 1º prêmio em escultura
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1966 - Buenos Aires (Argentina) - Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museo de Arte Moderno
1966 - Montevidéu (Uruguai) - Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museu de Arte Moderna de Montevidéu
1967 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte Moderna
1970 - Nova York (Estados Unidos) - Exposição, no Convent Jesus Sacrat Hart
1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, na Galeria Múltipla de Arte
1974 - Belo Horizonte MG - 6º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, no MAP - grande prêmio em escultura
1974 - Belo Horizonte MG - Grande Prêmio de Escultura, no MAP
1976 - Campinas SP - 10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - grande prêmio em desenho
1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado
1978 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1978 - São Paulo SP - 10º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - grande prêmio em escultura
1979 - Cidade do México (México) - Bienal de Desenho e Gravura
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - São Paulo SP - Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sérgio de Camargo e Franz Weissmann, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1981 - Belo Horizonte MG - 13º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, no MAP - Grande Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte
1981 - Belo Horizonte MG - 8º Salão Global de Inverno, no Fundação Palácio das Artes
1981 - Belo Horizonte MG - Alunos de Guignard, na Itaugaleria
1981 - Belo Horizonte MG - Arte Mineira em Destaque, no Fundação Palácio das Artes
1981 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ
1981 - São Paulo SP - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1981 - São Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp
1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, na Galeria de Arte São Paulo
1982 - Rio de Janeiro RJ - Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM/RJ
1982 - Rio de Janeiro RJ - Que Casa é essa da Arte Brasileira
1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp
1983 - Rio de Janeiro RJ - 13 Artistas/13 Obras, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - São Paulo SP - Imaginar o Presente, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984 - Belo Horizonte MG - 1º Salão de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1984 - Rio de Janeiro RJ - Neoconcretismo 1959-1961, na Galeria de Arte Banerj
1984 - São Paulo SP - 10 Artistas Mineiros, no MAC/USP
1984 - São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Niterói RJ - Uma Questão de Ordem, na UFF. Galeria de Arte
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie
1985 - Rio de Janeiro RJ - Velha Mania: desenho brasileiro, na EAV/Parque Lage
1985 - São Paulo SP - 16º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro
1986 - Fortaleza CE - 1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras, na Fundação Demócrito Rocha
1986 - Porto Alegre RS - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, no Margs
1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ
1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte
1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/SP
1987 - Madri (Espanha) - Escultura Latino-Americana
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, na Funarte. Centro de Artes
1987 - Rio de Janeiro RJ - Abstracionismo Geométrico e Informal: aspectos da vanguarda brasileira dos anos 50, na Funarte
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - São Paulo SP - 18º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1987 - São Paulo SP - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, no MAB/Faap
1988 - Nova York (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no The Bronx Museum of the Arts
1988 - Ribeirão Preto SP - Lívio Abramo, Iberê Camargo e Amilcar de Castro, na Casa da Cultura de Ribeirão Preto
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
1989 - El Paso (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no El Paso Museum of Art
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1989 - San Diego (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no San Diego Museum of Art
1989 - San Juan (Porto Rico) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no Instituto de Cultura Puertorriqueña
1989 - São Paulo SP - 10 Escultores, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Gesto e Estrutura, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Brasília DF - Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no Museu de Arte de Brasília
1990 - Miami (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no Center for the Fine Arts Miami Art Museum of Date
1990 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - São Paulo SP - 21º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1990 - São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
1990 - São Paulo SP - Coerência - Transformação, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990 - Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Tóquio Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1991 - São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico e Informal: aspectos da vanguarda brasileira dos anos 50, na Pinacoteca do Estado
1991 - Uberlândia MG - Escultura, na Universidade Federal de Uberlândia
1992 - Belo Horizonte MG - Ícones da Utopia, na Fundação Palácio das Artes
1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura
1992 - Niterói RJ - Galeria de Arte UFF: 10 Anos, na UFF. Galeria de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Coca-Cola 50 Anos com Arte, no MAM/RJ
1992 - Rio de Janeiro RJ - Escultura 92: sete expressões, na Espaço RB1
1992 - Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
1992 - São Paulo SP - Coca-Cola 50 Anos com Arte, no MAM/SP
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich
1993 - Belo Horizonte MG - 4 x Minas, no Palácio das Artes
1993 - Rio de Janeiro RJ - 4 x Minas, no MAM/RJ
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - Rio de Janeiro RJ - Gravuras de Amilcar de Castro, Antonio Dias, Iberê Camargo e Sérgio Fingermann, na EAV/Parque Lage
1993 - Salvador BA - 4 x Minas, no MAM/BA
1993 - São Paulo SP - 4 x Minas, no Masp
1994 - Belo Horizonte MG - Guignard: 50 anos de uma escola de arte, na Galeria Vidyã
1994 - Ouro Preto MG - A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência
1994 - Rio de Janeiro RJ - Precisão, no CCBB
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Belo Horizonte MG - Imagem Derivada: um olhar acerca do desdobramento da gravura hoje, no MAP
1995 - Londrina PR - Arte Brasileira: confrontos e contrastes, no Pavilhão Internacional Octávio Cesário Pereira Júnior
1995 - São Paulo SP - Entre o Desenho e a Escultura, no MAM/SP
1995 - São Paulo SP - Morandi no Brasil, no CCSP
1996 - Belo Horizonte MG - A Cidade e o Artista: dois centenários, no BDMG Cultural
1996 - Belo Horizonte MG - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, no MAP
1996 - Belo Horizonte MG - Influência Poética: dez desenhistas contemporâneos, Amilcar de Castro e Mira Schendel, na Fundação Palácio das Artes
1996 - Brasília DF - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio Itamaraty
1996 - Brasília DF - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio Itamaraty
1996 - Paris (França) - Deux Artistes Bresiliens, na Galerie Debret
1996 - Porto Alegre RS - 1ª Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, no Sesc Campestre
1996 - Rio de Janeiro RJ - Influência Poética: dez desenhistas contemporâneos, Amilcar de Castro e Mira Schendel, no Paço Imperial
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
1996 - São Paulo SP - Desexp(l)os(ign)ição, na Casa das Rosas
1996 - São Paulo SP - Esculturas Urbanas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1997 - Contagem MG - Alunos de Guignard em Contagem, na Casa de Cultura Nair Mendes Moreira
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Aplub; na Casa de Cultura Mário Quintana; na DC Navegantes; na Edel; na Usina do Gasômetro; no Instituto de Artes da UFRGS; na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul; no Margs; no Espaço Ulbra; no Museu de Comunicação Social; na Reitoria da UFRGS e no Theatro São Pedro
1997 - Porto Alegre RS - Imaginário Objetual, nas Oficinas do Deprec; no Depósito da Marinha; no Parque da Marinha do Brasil e em espaços públicos da cidade
1997 - Porto Alegre RS - Vertente Construtiva e Design, no Espaço Cultural Ulbra
1997 - São Paulo SP - Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, na Avenida Paulista
1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - Pensar Gráfico: a gravura da linguagem, no Paço Imperial
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM/SP
1999 - Florianópolis SC - Desenhos e Gravuras: Acervo MVM - 1994 a 1999, no Museu Victor Meirelles
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - São Paulo SP - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
2000 - Belo Horizonte MG - Belo Horizonte-Leiria: um encontro de culturas, na Fundação Clóvis Salgado. Companhia de Dança de Minas Gerais
2000 - Belo Horizonte MG - Presente de Reis, na Kolams Galeria de Arte
2000 - Colchester (Inglaterra) - Outros 500: highlights of brazilian contemporary art in UECLAA, na Art Gallery - University of Essex
2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Fortaleza CE - 26º Panorama de Arte Brasileira, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
2000 - Leiria (Portugal) - Belo Horizonte-Leiria: um encontro de culturas, na Galeria 57 - arte contemporânea
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Niterói RJ - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Cerâmica Brasileira: construção de uma linguagem, no Centro Brasileiro Britânico
2000 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado
2000 - São Paulo SP - Investigações: A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Belo Horizonte MG - Modernismo em Minas: ícones referenciais, no Itaú Cultural
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, no Galeria Itaú Cultural
2001 - Nova Lima MG - Allen Roscoe, Amilcar de Castro, Pedro de Castro, Rodrigo de Castro, Thais Helt, no Ateliê de Amilcar de Castro
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Penápolis SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Antônio Carlos Jobim, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Fortaleza CE - Ceará Redescobre o Brasil, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - A Linha Como Estrutura da Forma, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Amilcar de Castro e Cinco Artistas Mineiros, na Marília Razuk Galeria de Arte
2002 - São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Coletiva 2002, na Galeria Baró Senna
2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Geométricos e Cinéticos, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2002 - São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP
Exposições Póstumas
2002 - Brasília DF - Fragmentos a Seu Ímã, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa
2002 - São Paulo SP - 10 Anos Marília Razuk, na Marília Razuk Galeria de Arte
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Coletiva AAA, na Galeria Baró Senna
2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos
2002 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros 30 Anos Depois, na Multipla de Arte
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Cidade do México (México) - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del Museo de Arte Moderna de São Paulo y la Colección Adolpho Leirner, no Museo Rufino Tamayo
2003 - Iowa City (Estados Unidos) - Layers of Brazilian Art, na Faulconer Gallery
2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto em Preto e Branco, na Silvia Cintra Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - A Gravura Vai Bem, Obrigado: a gravura histórica e contemporânea brasileira, no Espaço Virgílio
2003 - São Paulo SP - Construtivismo e a Forma como Roupa, no MAM/SP
2003 - São Paulo SP - Corte e Dobra, na Marília Razuk Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke
2003 - São Paulo SP - Papel e Tridimensional, na Arvani Arte
2003 - Vila Velha ES - O Sal da Terra, no Museu Vale do Rio Doce
2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP
2004 - Rio de Janeiro RJ - 30 Artistas, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Acervo Municipal, no CCSP
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo, no Centro Universitário Maria Antonia
2005 - Belo Horizonte MG - 40/80: uma mostra de arte brasileira, na Léo Bahia Arte Contemporânea
2005 - Rio de Janeiro RJ - Soto: a construção da imaterialidade, no CCBB
2005 - Porto Alegre RS - Amilcar de Castro: uma retrospectiva
2005 - São Paulo SP - Trajetória/Trajetórias, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Fonte: Itaú Cultural, FGV CPDOC